terça-feira, 30 de setembro de 2014

RELEASE: ARTISTAS FALAM DOS ESTEREÓTIPOS DO NEGRO NA MÍDIA E COMENTAM POLÊMICA EM TORNO DE NOVA SÉRIE DE TV



 Evani Tavares, Fernanda Júlia e Aldri Anunciação (Foto: Lilih Curi)

A noite de segunda-feira (29), no Teatro Martim Gonçalves, no Canela, em Salvador, foi marcada por um caloroso debate acerca da participação do negro no mercado artístico brasileiro. A platéia e os artistas convidados para o bate-papo dessa semana – a professora doutora Evani Tavares, a diretora do Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas (Nata), Fernanda Júlia, e o dramaturgo e ator Aldri Anunciação – assistiram ao documentário “Em Quadro: A História de 4 Negros nas Telas” (2009)” e, logo depois, apresentaram suas reflexões sobre o tema. O filme conta um pouco da trajetória dos atores Ruth de Souza, Zezé Motta, Lea Garcia e Milton Gonçalves.

A exibição do documentário faz parte do Projeto Cine-Teatro na Escola. Esta foi a quarta vez que o Projeto realizou o encontro entre professores, artistas, estudantes e amantes das Artes Cênicas. Já foram exibidos os filmes “Mário Gusmão: O anjo negro da Bahia”, junto com o curta metragem ODU (08/09); “Slava’s SnowShow (15/09)”; e, mais recentemente, “A Aventura do Théâtre du Soleil (22/09)". Na próxima segunda-feira (06) será exibido o documentário “A Vida de Bertolt Brecht”.

Na ocasião, o mediador do bate-papo, Ronaldo Magalhães, instigou os convidados a analisar como o negro é retratado no mercado artístico, numa referência a citação, presente no documentário, do diretor Joel Zito Araújo de que quando o branco está nas telas faz papel de ser humano e o negro faz papel de negro. A primeira a responder foi a professora Evani Tavares. Para ela, estes estereótipos já fazem parte do senso comum, como se isso fosse uma coisa normal. Ela acredita que o filme apresenta o humanismo disso tudo, ao mostrar como o ator negro é violentado através do estereótipo.

No longa metragem exibido na noite, os atores citam o ator Grande Otelo, que foi obrigado a representar sempre o cara engraçado e/ou alcoólatra. Outros estereótipos difundidos pela mídia, lembrados no encontro, são: do negro como criminoso; mãe ou pai de santo;  empregada doméstica; e escravo.

Ainda na percepção de Tavares, o caminho para mudar esse quadro é uma nova aprendizagem. “É importante a gente saber que a gente consome um pensamento... Temos que sair para ouvir o outro”, afirmou ao propor uma reflexão sobre o atual discurso desfavorável aos negros propagado pelo sistema midiático.

A diretora do grupo Nata, Fernanda Júlia, por sua vez, começou sua fala tecendo um elogio a iniciativa do Projeto. “Estar no Martim Gonçalves para falar do papel do negro nas telas é uma satisfação imensa, pela relevância e olhar crítico”, comentou. Ela ressaltou que sempre pensa na história dos artistas negros, em tudo o que eles fizeram para que ela pudesse chegar onde está. E ressaltou que é importante destacar as conquistas que os artistas negros já conquistaram, não só no mercado artístico brasileiro, mas também mundial, para entender que houve avanços.

Contudo, Fernanda Júlia reiterou que “o sistema não nos quer. A Globo em toda a sua história não vai fazer com que sejamos representados de outra forma. A Constituição Brasileira não nos inclui”, pondera. Ela exemplificou sua avaliação ao citar a novela das 18h da Rede Globo, “Lado a Lado”, que apresentou protagonistas negros, porém em várias novelas seguintes foram apresentados atores brancos, como é o caso da novela “Flor do Caribe”. “Agora, sou eu que não quero a Globo. Eu não quero mais ser incluída pela Globo. Não me cabe. Ela não me representa”, dispara. Ela ainda completa: “Ou a gente começa a construir um canal onde o negro possa contar suas histórias, ou teremos que nos submeter”.

Na visão do dramaturgo e ator Aldri Anunciação, deve existir um canal de comunicação dentro da estrutura midiática para que haja uma negociação. Sobre o funcionamento desse sistema de mídias, ele afirma que “sempre procurou entender porque as coisas terminavam daquele jeito e eram dessa forma... Acabo identificando. Existe uma maneira, um canal, que vai me ligar àquelas pessoas para me comunicar com toda a estrutura. Sempre acredito que deve existir um espaço de negociação que poderei me comunicar e entrar nessa estrutura. E também com o público”, revela.  

Presente na platéia, o jornalista Raulino Junior provocou os convidados a avaliarem a polêmica série da Rede Globo “Sexo e as Nega”, do autor Miguel Falabella. O ator Aldri Anunciação, que fez uma participação na série, defendeu que é importante que séries desse tipo aconteçam para que a sociedade possa se posicionar a respeito. De acordo com ele, se essa obra fosse uma novela talvez houvesse a possibilidade de mudanças dos personagens. “Se fosse uma novela as coisas aconteceriam em diálogo com o público”.

Sobre o conteúdo do texto dramatúrgico da série, Aldri acredita que existem “defeitos na dramaturgia, mas a meu ver é uma crítica mais ao gênero de escrita do que de racismo. Tem um personagem que é racista, mas não vejo nada de errado”. Ele continua, dizendo que “quatro protagonistas negros é difícil do sistema engolir”, por isso é uma conquista baseada nos esforços dos quatro atores retratados no documentário exibido na noite (Ruth de Souza, Zezé Motta, Lea Garcia e Milton Gonçalves). “Eles trabalharam para que o protagonismo negro acontecesse”, afirma.   

No entanto, para a doutora Evani Tavares “a cultura funk carioca é que é o protagonista. O protagonismo negro não existe”, no que se refere ao discurso. Na oportunidade, Aldri reiterou que o protagonismo citado por ele é em relação a ação dos personagens na trama e não do ponto de vista do discurso apresentado.

Para encerrar, a diretora Fernanda Júlia disse que o único ponto positivo do programa foi a movimentação nacional que foi gerada, principalmente nas redes sociais, de boicote a série. Para ela esta obra televisiva é “um desserviço” e não aponta futuro nenhum. “Isso só forma a juventude da periferia que quer entra na Globo para ser celebridade, e não artista”, concluiu.  


domingo, 28 de setembro de 2014

CINE-TEATRO NA MÍDIA NO MÊS DE SETEMBRO


Site Bahia Econômica, publicado em 29/09/14



Site do Jornal Correio, publicado em  20/09/14



Portal iBahia, publicado em 20/09/14



Site Bahia Econômica, publicação em 16/09/14 


 
Site Agenda Arte e Cultura, publicação em 10/09/14



Portal iBahia, publicação em 08/09/14

 Blog Ratoeira Cênica, publicação 1º/09/14


 
Agenda Cultural do Governo do Estado para o mês de Setembro



terça-feira, 23 de setembro de 2014

CONHECENDO OS CONVIDADOS DO BATE-PAPO SOBRE "EM QUADRO: A HISTÓRIA DE 4 NEGROS NAS TELAS" (29/09/14)

EVANI TAVARES 


Realiza Pós-doutorado em Artes Cênicas junto ao PPGAC - UFBA, como bolsista Capes - PNPD. Projeto: CONTRIBUIÇÕES DA PERFORMANCE NEGRA PARA O TEATRO BRASILEIRO. É doutora em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - 2010 Tese: Um Olhar sobre o Teatro Negro do Teatro Experimental do Negro e do Bando de Teatro Olodum. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, (UFBA) - 2002. Dissertação: Capoeira angola como treinamento para o ator (2002). Bacharel em Artes Cenicas - Interpretação teatral, pela Universidade Federal da Bahia 1993. Bolsista de intercâmbio Fulbright (University of Michigan - EUA), 2007-2008. Bolsista de doutorado do Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford (IFP) - 2006-2009. Autora de "Capoeira Angola como Treinamento para o Ator", 2008. Livro ganhador do Prêmio Selo Letras da Bahia, da Fundação Pedro Calmon. Como atriz, entre seus espetáculos estão: A Sombra de Quixote (direção de Cacá Carvalho e Roberto Bacci); Os Iks (direção de Francisco Medeiros), Medéia (direção de Hans Ulrish-Becker) e O sonho (dir. Gabriel Vilela).

FERNANDA JÚLIA BARBOSA 
 
Bacharel em Artes Cênicas no curso de Direção Teatral da Escola de Teatro da UFBA, mestranda do Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas – PPGAC UFBA - diretora fundadora do NATA (Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas), fundado em 17 de outubro de 1998 na cidade de Alagoinhas, BA. Dramaturga, educadora e pesquisadora da cultura africana no Brasil com ênfase nas religiões de matriz africana o Candomblé. Dirigiu os espetáculos: O seco da seca – 1998; Tá na cor – 1999; Guarda-roupa íntimo – 1999; Senzalas “A história, o espetáculo”. – 2002; Perfil “Só vendo pra crer” – 2004; A Eleição – 2005; Siré Obá “A festa do Rei” – 2009 (Espetáculo vencedor do Edital Manoel Lopes Pontes da FUNCEB – 2008 e foi indicado ao prêmio Braskem de Teatro 2010 nas categorias: Melhor espetáculo adulto, direção revelação, categoria especial para Jarbas Bittencourt pela trilha do espetáculo). Venceu na categoria especial. Ogum “Deus e Homem” – 2010 – Espetáculo vencedor do I Prêmio Nacional de Expressões Afro brasileira com patrocínio da Fundação Cultural Palmares, Ministério da Cultura, Petrobrás e CADON. Pavio curto – 2011 – Espetáculo apoiado financeiramente pela Funceb que culminou o projeto do NUFA (Núcleo de Formação de Atores) no Cine Teatro Boa Vista. Popoesia papa criança – 2012; Oyaci “A filha de Oyá” – 2012; Adupé – Show afro performático –2013; Exu a boca do universo – 2014 – Espetáculo que integrou a programação do projeto Exu Silé Oná TCA vencedor do TCA. Núcleo 2013 onde o NATA realizou seis meses de ocupação artística no Complexo Cultural do Teatro Castro Alves. Este é o 19° espetáculo do Núcleo de Teatro do TCA.

ALDRI ANUNCIAÇÃO


Bacharel em Teoria Teatral na UNIRIO (Universidade do Rio de Janeiro). Desenvolveu a carreira de ator com diversas inserções em programas de televisão (Rede Globo, Rede Bandeirantes, Rede Record e Canal Futura), assim como em espetáculos teatrais na cidade do Rio de Janeiro. Em 2009 inicia uma séria de estágios em direção de óperas em cidades européias, e realiza o texto teatral NAMÍBIA,NÃO!, texto selecionado para o Núcleo de Leituras - Negro Olhar no Centro de Cultura Laura Alvim, onde causou uma surpresa com a boa recepção do público do evento. Esse mesmo texto foi premiado (junto com mais outros dois autores) com o Prêmio Fapex de Teatro de 2012, sendo ainda editado pela Editora EDUFBA em 2012, com uma tiragem de 2.000 exemplares. Namíbia, Não em 2012 foi uma das atrações do FIAC (Festival Internacional de Teatro da Bahia) através de uma leitura dramática. Em 2013 vence (como autor) o Prêmio Jabuti de Literatura-2013 em primeiro lugar na categoria Ficção Juvenil.

RELEASE: CINE-TEATRO DISCUTE A PARTICIPAÇÃO DO NEGRO NO MERCADO ARTÍSTICO




O Projeto Cine-Teatro na Escola promove na próxima segunda-feira (29) a exibição do documentário “Em Quadro: A História de 4 Negros nas Telas” (2009). O longa metragem retrata a vida e obra dos atores Ruth de Souza, Zezé Motta, Lea Garcia e Milton Gonçalves. A direção e o roteiro são de Luiz Antonio Pilar.

Esta será a quarta vez que o Projeto realiza o encontro no Teatro Martim Gonçalves, no bairro do Canela, entre professores, artistas, estudantes e amantes das Artes Cênicas. Já foram exibidos os filmes “Mário Gusmão: O anjo negro da Bahia”, junto com o curta metragem ODU (08/09); “Slava’s SnowShow (15/09)”; e, mais recentemente, “A Aventura do Théâtre du Soleil (22/09)".

Numa retrospectiva, os atores relembram movimentos culturais como o Teatro Experimental do Negro, o Teatro de Arena, o cinema da Atlântida e da Vera Cruz, até chegarem a uma análise de como o mercado artístico vem reagindo ao protagonismo negro.

Ainda na obra cinematográfica, os cineastas Roberto Farias, Cacá Diegues, Antonio Carlos da Fontoura e Joel Zito Araújo relatam experiências divididas com os atores, em obras como: O Assalto ao Trem Pagador, Xica da Silva, A Rainha Diaba e Filhas do Vento.

Após a exibição do filme, haverá um bate-papo com as presenças especiais da diretora do grupo Nata, Fernanda Júlia, do dramaturgo e ator Aldri Anunciação e da professora doutora Evani Tavares.

Projeto – Com um diversificado material cinematográfico, com temáticas voltadas para a linguagem das Artes Cênicas, o Cine-Teatro na Escola visa integrar professores, estudantes, artistas e comunidade em um processo que compreende a exibição de 16 filmes, com articulação de mesas-redondas e bate-papos orientados por professores e artistas convidados ao final das sessões. O evento é aberto ao público e segue até dezembro deste ano. O projeto, fomentado pelo Edital PROEXT/Artes 2014, conta com o apoio da Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA (PPGAC).


RELEASE: PROFESSORES E ARTISTAS COMPARTILHAM SUAS EXPERIÊNCIAS COM O THÉÂTRE DU SOLEIL



 Professoras Vica Hamad, Lilih Curi e Deolinda Vilhena (Foto: Leonardo Teles) 


Quem compareceu ao Teatro Martim Gonçalves, no bairro do Canela, na noite desta segunda-feira (22) se impressionou com a grandiosidade do Théâtre du Soleil. Na ocasião, foi exibido o filme “A Aventura do Théâtre du Soleil”, que mostra um pouco dos bastidores dessa companhia que agrega mais de 80 artistas.

A obra cinematográfica enfatiza o trabalho desenvolvido pela diretora francesa, Ariane Mnouchkine, à frente do Théâtre du Soleil, que completa este ano 50 anos de existência. Para contar as experiências obtidas a partir desse teatro, estiveram presentes as professoras Deolinda Vilhena, Vica Hamad e Lilih Curi.
  
Deolinda começou relatando que levou 25 anos para conseguir chegar no Théâtre du Soleil. Em 2000, ela pediu a Ariane Mnouchkine permissão para pesquisar sobre o teatro e assim desenvolveu sua dissertação de mestrado e tese de doutorado. “Eu tenho uma paixão por eles”, revelou.

Segundo Deolinda, esta é a única companhia no mundo que não entra em um teatro. “Quando ela [a companhia] viaja, se instala uma tenda”, explica. Na tenda, há arquibancadas bifrontais para 600 pessoas.  Esse é o limite de público estabelecido por Mnouchkine, para que a platéia acompanhe de perto o espetáculo.

Outra informação compartilhada pela professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi a de que existe uma divisão de tarefas dentro da companhia. “Não tem lugar para estrela. A estrela é o Théâtre du Soleil”, destacou. “O espetáculo é a prioridade”, acrescentou.

Já Vica Hamad relatou sua participação em alguns workshops com membros da companhia e que a musicalidade envolvendo o grupo lhe marcou. “A música respira junto com o Théâtre du Soleil”, observou. Sobre o músico Jean-Jacques Lemêtre, membro da companhia, ela ressaltou que ele está presente e participa desde o início da composição do espetáculo. “Ele trabalha a musicalidade junto com a voz [dos atores]”, pondera.

A professora Lilih, por sua vez, falou sobre seu estágio de um mês no Théâtre du Soleil, na França. Ela destacou que primeiro houve o exercício de observar para depois ir para o tablado. Sobre o impacto obtido ao assistir pela primeira vez um espetáculo da companhia, ela descreve: “Foi arrebatador. Pelo espaço, em primeiro momento. É arrepiante. Tem os camarins em baixo das cadeiras. O público vê os artistas se montarem. Os personagens estão ali em processo”.

Sobre a atuação política e social do Théâtre du Soleil, Lilih afirma que “a relação do Soleil com a comunidade e as questões políticas é muito forte. É de se admirar”. Deolinda citou ainda Mnouchkine ao lembrar que “o teatro não muda o mundo, mas muda a cabeça de quem pode mudar o mundo”.

 
 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

RELEASE: CINE-TEATRO NA ESCOLA DISCUTE O THÉÂTRE DU SOLEIL NESTA SEGUNDA-FEIRA (22)




Dando continuidade a série de filmes que estão sendo exibidos todas as segundas-feiras, às 18h30, no Teatro Martim Gonçalves, no bairro do Canela, em Salvador, o Projeto Cine-Teatro na Escola terá como tema, no próximo bate-papo, o longa metragem “A Aventura do Théâtre du Soleil” (2009), da diretora Catherine Vilpoux.

O filme, a ser exibido gratuitamente no próximo dia 22 de setembro, evidencia o percurso emblemático da consagrada diretora francesa de teatro e cinema, Ariane Mnouchkine.  Através de numerosos arquivos, os quais alguns são inéditos, Vilpoux destaca as inspirações e as sessões de trabalho que envolvem o Théâtre du Soleil, idealizado por Mnouchkine.

Para discutir a obra cinematográfica, já confirmaram presença a pós-doutora, Deolinda Catarina França de Vilhena, e a doutoranda, Ana Flávia Andrade Hamad, ambas professoras da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Esta será a terceira vez que o Cine-Teatro exibe filmes. Anteriormente, foram apresentados o documentário “Mário Gusmão: O anjo negro da Bahia”, junto com o curta metragem ODU (08/09) e, mais recentemente, o filme “Slava’s SnowShow (15/09)”.

Projeto – Com um diversificado material cinematográfico, com temáticas voltadas para a linguagem das Artes Cênicas, o Cine-Teatro na Escola visa integrar professores, estudantes, artistas e comunidade em um processo que compreende a exibição de 16 filmes, com articulação de mesas-redondas e bate-papos orientados por professores e artistas convidados ao final das sessões. O evento é aberto ao público e segue até dezembro deste ano.


FOTOS DO CINE-TEATRO NA ESCOLA EM SETEMBRO


 Bate-Papo após exibição  de “Em Quadro: A História de 4 Negros nas Telas" (29/09/14):


Evani Tavares, Fernanda Júlia e Aldri Anunciação (Foto: Lilih Curi)


 Evani Tavares, Fernanda Júlia e Aldri Anunciação (Foto: Lilih Curi)


 Evani Tavares, Fernanda Júlia e Aldri Anunciação (Foto: Lilih Curi)


 Bate-Papo após exibição  de "A Aventura do Théâtre du Soleil" (22/09/14):


 Professoras Vica Hamad, Lilih Curi e Deolinda Vilhena (Foto: Leonardo Teles)



 Professoras Vica Hamad, Lilih Curi e Deolinda Vilhena (Foto: Leonardo Teles)


 Professoras Vica Hamad, Lilih Curi e Deolinda Vilhena (Foto: Leonardo Teles)



Bate-Papo após exibição  de "Slava's SnowShow" (15-09-14):


Mediadores do bate-papo Leonardo Teles e Rodrigo Oliveira (Foto: Lilih Curi)
 

 Professores Fábio Dal Gallo e Joice Aglae Brondani (Foto: Lilih Curi)


Bate-Papo após exibição de “Mario Gusmão: O Anjo Negro da Bahia” (08/09/14):



Coordenadoras do Projeto Lilih Curi e Célida Salume (Foto: Ananda Ikishima/LabFoto)

Participação do diretor e produtor Elson Rosário, da gestora do Centro Cultural Mário Gusmão, Maria Anunciação, e do doutor e mestre Raimundo Matos de Leão (Foto: Ananda Ikishima/LabFoto)

 
  

CONHECENDO OS CONVIDADOS DO BATE-PAPO SOBRE "A AVENTURA DO THÉÂTRE DU SOLEIL" (22/09/14)

DEOLINDA CATARINA FRANÇA DE VILHENA


Professora Adjunta do Departamento de Técnicas do Espetáculo e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (nota 6 - CAPES) da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Pós-Doutorada, com bolsa FAPESP, supervisão de Silvia Fernandes e estágio de três meses em Paris, na Université Paris Ouest Nanterre La Défense - Paris X, sob a supervisão de Emmanuel Wallon. O projeto de pesquisa intitulado Produção teatral, da prática a teoria, a sistematização de uma disciplina, culminou com a criação/implantação da disciplina Produção teatral na grade curricular do curso de Artes Cênicas do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Doutora em Théâtre et Arts du Spectacle pela Université de la Sorbonne Nouvelle-Paris III (janeiro 2007), sob a orientação de Jean-Pierre Ryngaert. A banca da defesa contou com as presenças de Robert Abirached, Georges Banu, Sábato Magaldi, Jean-Pierre Ryngaert e Emmanuel Wallon. Possui graduação em Comunicação Social - com habilitação em jornalismo - pela Faculdade da Cidade (1983), mestrado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2001), mestrado (DEA) em Théâtre et Arts du Spectacle - Institut d'Etudes Théâtrales - Université de la Sorbonne Nouvelle (2002). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Produção teatral, atuando principalmente nos seguintes temas: produção teatral, politicas culturais, teatro brasileiro, teatro francês e economia da cultura.

ANA FLÁVIA ANDRADE HAMAD


Professora da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, doutoranda em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (PPGAC/UFBA) desde 2012.1, tendo como foco de pesquisa a voz para a cena a partir da linguagem do Teatro do Oprimido. Mestre em Teatro e Comunidade pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa/Portugal, em 2011, tendo como investigação a saúde integral a partir de uma prática teatral em comunidades. Graduada em Medicina pela Universidade Federal da Bahia em 2003, com Residência Médica em Pediatria pela Universidade de São Paulo, de 2004 a 2006. Fez, em 2007, o curso técnico profissionalizante de teatro - XXIII Curso Livre de Teatro da UFBA e entrou para a Escola de Teatro da UFBA, em 2008, na área de Interpretação Teatral. Integrou, por um ano e meio, como educadora na área de preparação vocal o grupo de teatro da Empresa Baiana de Água e Saneamento EMBASA trabalhando a partir da metodologia do Teatro do Oprimido, sob orientação da professora doutora Antônia Pereira. O projeto deu origem a três espetáculos-fórum Cresça e Apareça , Revolução na América do Sul e A Máquina Escavadora , dos quais, além de fazer a preparação vocal, participou também da direção coletiva. Tem experiência em dança, tendo feito Flamenco por dez anos com o grupo Alma Flamenca além de ter feito clássico e moderno. Já participou como atriz da peça O casamento suspeitoso de Ariano Suassuna com direção de Pedro Henriques, de A Lira dos Vinte Anos de Paulo Cesar Coutinho, sob direção de Paulo Cunha, Assim é se lhe parece de Pirandello, sob direção de Diego Pinheiro, Cenas de Ricardo III, de Shakespeare, sob direção de Diego Pinheiro, entre outras cenas. Faz parte do Percantus, grupo de percussão contemporânea, integrando o mesmo como atriz e orientação cênica, tendo já se apresentado na Festival de Música Instrumental do BNB na Paraíba e no Ceará, no Festival 2 de Julho, no Conexão Vivo, no MAB - Música de Agora na Bahia em Salvador e no Congresso Nacional de Educação Musical em Feira de Santana/Bahia. Atua principalmente nas seguintes áreas de conhecimento e pesquisa: teatro, voz/corpo, teatro do oprimido, teatro e comunidade, arte-educação. Tem voltado suas pesquisas para a área da voz para a cena. Busca trazer as propriedades do som e da música como elementos exploratórios da criação teatral e a música contemporânea como estimuladora da criação cênica. Estudando música na área de canto com a professora Manuela Rodrigues e piano com o professor Paulo Gondim, tendo estudado canto em Portugal com a professora doutora Maria João Serrão. Responde pelo nome artístico Vica Hamad.

PROGRAMAÇÃO CINE-TEATRO NA ESCOLA – OUTUBRO DE 2014


06/10 – A VIDA DE BERTOLT BRECHT


SINOPSE: O diretor e escritor Joachim Lang apresenta a vida de Bertolt Brecht através de filmagens, fotos, documentos e depoimento de parentes, amigos e conhecidos, que falam sobre seu trabalho, seus amores e sua vida inclusive nos diversos exílios. Produzido a partir de uma grande pesquisa, o filme procurar mostrar Brecht em seus diversos aspectos; uma figura complexa e contraditória, além de grande poeta e dramaturgo. Este documentário é um campo fértil para aqueles que querem obter informações e imagens deste grande intelectual.

 
DIREÇÃO: Joachim Lang. DURAÇÃO: 88 min. CLASSIFICAÇÃO: Livre. (ALEMANHA, 2006).

 
13/10 – JOGO DE CENA


Sinopse: Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. 23 delas foram selecionadas, em junho de 2006, e filmadas no Teatro Glauce Rocha. Em setembro do mesmo ano várias atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas por estas mulheres.
 


DIREÇÃO: Eduardo Coutinho, MONTADORA: Jordana Berg, ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Cristiana Grumbach, PRODUÇÃO: Matizar / Videofilmes, ELENCO: Marília Pêra, Fernanda Torres, Andréa Beltrão. Mary Sheila. DURAÇÃO: 105 min. CLASSIFICAÇÃO: Livre. (BRASIL, 2007).


20/10– GRUPO GALPÃO


SINOPSE: Fundado em 1982 em Belo Horizonte, Minas Gerais, o GRUPO GALPÃO chega aos seus 23 anos de teatro. Apresentações em cerca de 300 cidades brasileiras, 16 países, cerca de um milhão de espectadores em peças de palco e rua, são números que atestam a expressiva trajetória do mais importante grupo de teatro do Brasil. este documentário é o resultado de sete anos de pesquisa e gravações que resultam em mais de 400 horas de material sobre o grupo, ensaios, espetáculos, viagens, vida familiar, que depois de seis meses de edição e finalização, estão aqui resumidos em duas horas e meia de duração. Que este documentário estimule outros grupos de teatro e somar esforços e botar o pé na estrada, que o país necessita de bom teatro e o público é cada vez maior, espalhado por esse território.


DIREÇÃO: André Amparo, Kika Lopes. ELENCO: Grupo Galpão e convidados. DISTRIBUIÇÃO: Grupo Galpão. PRODUÇÃO EXECUTIVA: Paulo José. DURAÇÃO: 152min. CLASSIFICAÇÃO: Livre. (FRANÇA, 2009).

27/10 – YUMARA RODRIGUES: UMA DIVA NOS PALCOS DA BAHIA


SINOPSE: O documentário Yumara Rodrigues – Uma Diva nos Palcos da Bahia  homenageia os 50 anos da carreira da atriz baiana E registra a passagem da atriz pela teledramaturgia na TV, nos anos 60, o trabalho em peças como ‘Apareceu a Margarida’ (1977), dirigida por Manoel Lopes Pontes, ‘Dias Felizes’ (1985), de Ewald Hackler, e ‘Mãe Coragem’ (1998), com direção de Luiz Marfuz. O filme reúne depoimentos da atriz, de atores e de diretores do teatro da Bahia.



DIREÇÃO: Ednilson Pará, ELENCO: Yumara Rodrigues. IDEALIZAÇÃO: Secultba, Funceb, Iderb. PRODUÇÃO: Cambuí Produções. REALIZAÇÃO: Cardim Projetos. DURAÇÃO: 50 min. CLASSIFICAÇÃO: Livre. (BRASIL, 2011)




Exibição do curta-metragem PERFIL - HARILDO DÉDA, cuja PRODUÇÃO/REALIZAÇÃO é da TV UFBA. SINOPSE: Ator, diretor e professor aposentado da Escola de Teatro da UFBA, Harildo Déda é um dos grandes nomes do teatro baiano. Carregando na bagagem cerca de 70 peças como ator e mais de 20 espetáculos como diretor, Déda apresenta um retrospecto de sua vida, desde a infância em Simão Dias (Sergipe), quando seu lado artístico despertou ao assistir seu primeiro filme "A noiva de Frankenstein", até o percurso de seu trabalho nos palcos e nas telas. DURAÇÃO: 19 min. CLASSIFICAÇÃO: Livre. (BRASIL, 2014) 


 

RELEASE: PAPEL DO PALHAÇO NAS ARTES CÊNICAS É DISCUTIDO NO TEATRO MARTIM GONÇALVES

 Professores Fábio Dal Gallo e Joice Aglae Brondani (Foto: Lilih Curi)

Segunda-feira (15) foi dia de ir ao Circo e dar boas risadas. Pelo menos para o público que compareceu ao Teatro Martim Gonçalves, no bairro do Canela. Em meio ao fantástico mundo criado pelo palhaço russo Slava Polunin - referência do teatro cômico do século XXI -, muitos adultos voltaram a ser criança.

O teatro foi palco da exibição do filme Slava's Snowshow, que tem direção de Andrew Higgie e Wayne Harrison. O longa metragem traz um espetáculo com palhaços especiais capazes de desencadear tempestades de neve a partir de um simples pedaço de papel. A sessão gratuita, às 18h30, aberta ao público em geral, faz parte do projeto Cine-Teatro na Escola, promovido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenado pelas professoras Célida Salume e Lilih Curi.

Para comentar a obra e sua relevância para as Artes Cênicas, foram convidados o doutor em Artes Cênicas, Fabio Dal Gallo, e a professora e pesquisadora Joice Aglae Brondani, que participou do espetáculo Slava's Snowshow.

Durante o bate-papo, Dal Gallo destacou que a origem do palhaço é muito antiga, sendo encontrada nas mais diversas culturas, inclusive indígenas. Mesmo não querendo se posicionar em relação a problemática de que o palhaço é ou não um personagem, ele explicou que pode sim haver vários tipos e interpretações, variando a depender de cada pessoa.

Sobre sua experiência com o espetáculo Slava's Snowshow, Brondani revelou que a metodologia utilizada por Slava é semelhante ao de um Circo convencional. Segundo a atriz, há momentos em que o ator iniciante está numa posição mais submissa e de dependência dos outros atores, enquanto que há momentos em que ele percebe que também tem o seu espaço e relevância para o espetáculo.

Projeto - Este foi o segundo encontro promovido pelo Cine-Tetro na Escola. No último dia 08, foi exibido o documentário “Mário Gusmão: o anjo negro da Bahia”, com direção de Elson Rosário. O filme revela a vida e a obra do ator Mário Gusmão em três linhas temáticas: a artística, a militância política no movimento negro e a espiritual.

Na ocasião também foi exibido o curta-metragem ODU (2013), com direção de Evandro Freitas e Cyntia Nogueira. Odu é um nome yorubá que significa caminho; destino. O curta narra a trajetória política e artística do ator negro cachoeirano Mário Gusmão. Debateram sobre os filmes, o produtor e diretor de cinema Elson Rosário; o doutor e mestre em Artes Cênicas, Raimundo Matos de Leão; e a pedagoga Maria Anunciação Sá Teles de Araujo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

CONHECENDO OS CONVIDADOS DO BATE-PAPO SOBRE "SLAVA’S SNOWSHOW" (15/09/14)

 FABIO DAL GALLO


Possui Doutorado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (2009), Mestrado em Ciências Sociais e Graduação em Economia pela Alma Mater Studiorum Universidade de Bolonha, Itália, (2005). É professor Adjunto da Escola de Teatro da UFBA e docente do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA. Tem experiência na área de Teatro na Educação e Processos Educacionais em Artes Cênicas com ênfase em Arte-Educação, Teatro em Comunidades, Improvisação, Jogos, Circo e Teatro de Rua.Atua como Coordenador de Área do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid/Ufba). 

 JOICE AGLAE BRONDANI  


Professora convidada da Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Uberlândia (PRODOC-CAPES). Faz parte dos Grupos de Pesquisa de Teatro na America Latina - PÉTALA (UFU-CNPQ) e GEAC (UFU-CNPQ); do Grupo de Pesquisa de Teatro Cômico (UNIRIO-CNPQ). Seu Doutorado foi pelo PPGAC/UFBA (2010), se desenvolveu na área de Bufão, Commedia dell'arte e Cultura Popular Brasileira, com intercâmbio com a Universitá di Roma Tre e Scuola Sperimentale dell'Attore. Seu Mestrado foi no Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da UFBA (2006), com intercâmbio na Université Paris X, cuja pesquisa enfocou os processos de clown e encenação, envolvendo teatro do absurdo e o método da análise ativa de Stanislavski. Possui graduação em Bacharelado em Artes Cênicas Direção Teatral (2001) e Licenciatura em Educação Artística Habilitação em Artes Cênicas (1999), todas as duas realizadas na Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente, paralelo ao trabalho na academia, possui outros dois grupos de pesquisa e criação teatral, a Cia Buffa de Teatro - SSA/BRA e Bottega Buffa CircoVacanti - TN/ITA e é colaboradora do La Nef Aillé - FRA. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Direção Teatral, Preparação de ator e Interpretação, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro, clown, bufão, commedia dell'arte (Máscaras), cultura popular e processos criativos.


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CONHECENDO OS CONVIDADOS DO BATE-PAPO SOBRE "MARIO GUSMÃO: O ANJO NEGRO DA BAHIA" (08/09/14)


ELSON ROSÁRIO



Produtor executivo de audiovisual, diretor de cinema e vídeo, produtor de elenco e figuração, produtor teatral, roteirista, produtor de eventos e produtor de rádio e televisão em propaganda e publicidade, desde 1982, acumula experiência em 32 anos de desempenho profissional envolvendo as diversas áreas da manifestação artístico-cultural (Teatro, Dança, Ópera, Circo, Artes Visuais, Cinema, Vídeo e Música). É professor, pesquisador, ator, cantor e compositor.
Selecionado baiano do DOCTV II escreveu e dirigiu o vídeo-documentário Mario Gusmão, O Anjo Negro da Bahia e foi indicado pela ABCV/ABD-BA como jurado dos concursos DOCTV III (2006) e DOCTV IV (2008). Em dezembro de 2011 foi indicado no 1º Pitching de Documentários da TV Câmara para defender o projeto de documentário “Teodorico Majestade, as últimas horas de um prefeito”.

RAIMUNDO MATOS DE LEÃO 



Nascido em Baixa-Grande, Bahia, Raimundo Matos de Leão é Doutor e Mestre em Artes Cênicas. Escritor, dramaturgo, professor adjunto da Escola de Teatro da UFBA.
Formado em Teatro (ator) e História (professor), Raimundo atuou em Salvador nos seguintes espetáculos: A Bicicleta do Condenado, de Arrabal, direção de Jesus Chediak, Macbeth, de Shakespeare, direção Enrique Ariman, Tito Adronicus, de Shakespeare, direção de José Possi Neto dentre outras. Transferindo-se para São Paulo (1974) onde residiu durante trinta anos, trabalhou em teatro, A Perseguição, de Timochenco Webbi, direção de Márcio Aurélio A Morta, de Oswald de Andrade e Tio Vânia de Tchekov, ambos dirigidos por Emílio Di Biasi dentre outros. Publicou muitos livros sendo os mais recentes pela Edufba Abertura Para Outra Cena: o moderno teatro na Bahia (2006) e Transas na Cena em Transe: teatro e contra cultura na Bahia (2009). Tempo de Dramaturgia (2014) organizado com Cássia Lopes.

MARIA ANUNCIAÇÃO SÁ TELES DE ARAUJO 



Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia com Pós graduação em Avaliação e Gestão pela Universidade do Estado da Bahia. Gestora do Centro Municipal de Arte Educação e Cultura Mário Gusmão onde coordena o Projeto “Mário Gusmão vai à escola”.